Cotidiano

Vamos recordar

Tem algumas informações que são interessantes também, vamos recordar?

1 – paciência, paciência e mais paciência. Vereda da Luz tem CNPJ, mas nós não a tratamos como empresa, e sim, como uma casa dw oração, portanto, não há o porque de termos afobação. Não existe e nem existirá cobrança por produtividade ou por atendimentos, então, tenhamos paciência, paciência e mais paciência. Nada de correr em hipótese alguma dentro do Terreiro ou nos corredores para ter que buscar algo na sala dos armários.

2 – Existe uma trindade abençoada para trabalho que são: Entidades, Médium e Cambono, o alinhamento, a sinergia, a simbiose tem que haver para fluir melhor os trabalhos, mas, e mais, Cambono não é empregado e nem serviçal da Cleópatra. NÃO TEM QUE CHEGAR NA HORA QUE MÉDIUM PEDE, TEM QUE CHEGAR NA HORA QUE DER PARA CHEGAR. NÃO TEM QUE ARRIAR OFERENDAS JUNTO COM O MÉDIUM, PORQUE O ATO DE OFERENDAR É INDIVIDUAL, SÓ TEM QUE DESCARREGAR OS TRABALHOS DE ESQUERDA COM OS MÉDIUNS, OS DE DIREITA NÃO. NÃO TEM QUE PASSAR OU FAZER PRECEITOS QUE O PRÓPRIO MÉDIUM NÃO O FAZ.

3 – Como guarda dos materiais de trabalho dos Guias, é de bom tom que o Cambono tenha zelo e cuidado desses materiais, sempre que possível alertando o médium da necessidade da reposição de materiais ou aquisição de algo novo.

4 – Cromoterapia não é jogo de luz de boite, portanto Médiuns que não compreendem ou não buscam compreender, devem orientar as suas Entidades para não trabalhar com aquilo que não dominam. No mínimo deve se conhecer as cores quentes, normas e frias e saber a sequência de como usá-las. Os Cambonos que lá estiverem trabalhando devem procurar sempre fazer a assepsia espiritual no intervalo dos atendimentos, e isto pode ser feito lavando as mãos na cachoeira da própria cromo ou esfregando um galho de arruda nas mãos ou passando alfazema nas mãos. O Congá da cromoterapia só precisa ser cumprimentado ao abrir os trabalhos lá e quando encerrá-los.

5 – Cambono que não foi orientado onde ficam os materiais de uso dos Guias pelos Médiuns, não se responsabiliza por tê-los, isso é surreal. Se o Guia precisa de algum material e o Cambono não foi orientado pelo Médium antes, sobre isso, cabe ao médium doutrinar suas Entidades para que orientem de forma clara e objetiva onde estão os materiais que elas precisam, ou simplesmente não pedem, assim como deve ser. Guia só entrega velas ou qualquer material para assistidos, em caso de extrema necessidade, caso o contrário, o assistido é que deve ser orientado a adquirir por conta própria o que os Guias lhe pedem.

6 – Banhos de ervas só devem ser tomados com orientação restrita da espiritualidade ou minha, Médium nenhum pode orientar isso.

7 – Cada um de nós devemos entender muito bem a sua função dentro da corrente. O Chefe dos Ogãs não está ali porque é gente boa apenas, ele está por orientação espiritual, então quem toca é ele, quem abre é ele, quem fecha é ele. Não tem essa de ficar fazendo gestos com as mãos pedindo para tocar ou não tocar, a responsabilidade é dele. Cambono Chefe dos Cambonos, não foi escolhido apenas por ser gente boa, mas sim por orientação espiritual e este é visto como a referência encarnada dos Guias, portanto, há um peso e uma responsabilidade, mas este peso e responsabilidade em forma alguma pode ser confundida ou tratada como agressividade, ansiedade e ignorância. Acima de tudo somos irmãos.

8 – Entidade que não tem compromisso não tem Cambono, tem apoio da disponibilidade da corrente. Entidade que não tem compromisso não apresenta o nome, de acordo com a ordem do Caboclo Zoromar. Entidade que não tem compromisso só começa a atender após às Entidades compromissadas estarem atendendo. Entidade que não tem compromisso não pede ponto para Ogãs. Entidades que não tem compromisso não pede Guia para uso, evita-se trabalho com patuas e banho para assistidos e corrente e só usam materiais que forem autorizados pelo Caboclo Tupinambá. Entidades que não tem compromisso devem se deslocar e saudar aos compromissados pela hierarquia. Entidades que não tem compromisso não saem de dentro do Terreiro.

9 – Entidades compromissadas só saem do Terreiro com autorização do Corre-Gira. Entidades compromissadas podem pedir uso de Guias para àqueles que já tiverem a Guia de Oxalá, mas devem orientar ao médium solicitado, ter com o Caboclo Tupinambá para que o mesmo valide o uso da Guia. Entidades que fica esperando sentada uma ordem de subida, está deixando em evidência para o Terreiro o desequilíbrio do seu médium, porque se elas chegam juntas, nada as impedem de irem embora juntas, a não ser o desequilíbrio e a vaidade é claro.

10 – Não adianta ir religiosamente, corretamente, assiduamente em todas as sessões e não colocar em prática os preceitos da religião no dia a dia. A busca da felicidade, do equilíbrio, da harmonia. A paciência, a compreensão, a resignação e a bondade. A preparação física e mental para a sessão. O banho de descarga não é alegoria, é necessário antes e após, recebemos miasmas espirituais que ficam impregnadas e encostadas em nossas falhas do corpo etérico e elas se manifestam ao nosso redor no dia a dia, seja na saúde, na harmonia mental e/ou sentimental, no trabalho, na família e no lar. Eu Flávio não acredito em poder do perdão e acho bem demagogo isso para ser sincero, mas acredito no poder do amadurecimento espiritual e psicológico. Acredito que há um momento onde os erros já não são tão questionáveis, onde as mágoas já não encontram fácil acesso, onde a relevância e principalmente a resignação e algo mais palpável a ser alcançado do que o perdão.

Flávio Ferreira
Diretor Litúrgico